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De olho numa das melhores estreias nacionais do ano nos cinemas. Depois de percorrer mais de 15 festivais entre 2022 e 2023, chega agora nas principais salas de cinema do país esse incrível e vigoroso filme de Halder Gomes, especializado em comédias, que fez ‘Cine Holliúdy’ e ‘O shaolim do sertão’. Agora muda o tom e faz um drama íntimo, feminino e cheio de metáforas. Chico Diaz está incrível como um pintor que está perdendo a visão e procura inspiração para sua nova obra plástica. Até que se depara com uma atriz em crise (Samantha Müller) e uma marchand (Maria Fernanda Cândido). Passado e presente do artista plástico se fundirão numa fita inteligente, complexa e que discute o processo criativo de artistas pouco aceitos e o valor material e imaterial das pinturas. Adorei e recomendo. O longa é coprodução da ATC, da Glaz Entretenimento e da Globo Filmes, com produção executiva da Ukbar Filmes, de Portugal. Distribuição nos cinemas pela Pandora Filmes.
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Lançado no finalzinho dos anos 80, quando já se profetizava o fim do mundo com a chegada do próximo milênio, esse filme de drama, suspense e terror foi um dos tantos nessa linha catastrofista. Na história, fenômenos climáticos entram em choque e colocam a vida de milhões em risco com a chegada de um andarilho misterioso numa cidadezinha. Um casal que espera o nascimento do primeiro filho é procurado incessantemente por esse homem, que tem uma revelação a fazer. Do outro lado, um padre, emissário do Vaticano e ligado à ciência, desconfia desses fenômenos e inicia uma longa e perigosa investigação que colocará a vida de todos em jogo.
O filme popularizou-se em VHS, não é uma obra impressionante, mas serve como entretenimento nessa linha de filmes sobre o Apocalipse, ou como queiram, o Juízo Final. Há uma ambientação estranha, um clima de perturbação que nos deixa angustiados e atentos para o desfecho. Qual o segredo que o andarilho guarda?
Quem dirige é Carl Schultz, que trabalhou mais em séries de TV, e o roteiro é de Clifford e Ellen Green, casados na época, de ‘SpaceCamp – Aventura no espaço’ (1986) e que depois fariam um filme semelhante a esse, ‘A filha da luz’ (2000). Demi Moore estava em início de carreira, logo se tornaria estrela, e Michael Biehn já se projetava no cinema após ‘Aliens, o resgate’ (1986). O alemão Jürgen Prochnow, de ‘O barco – Inferno no mar’ (1981), faz o papel do andarilho que não sabemos ser anjo ou demônio.
Disponível em DVD, recém-lançado num digipack especial pela Classicline, com cards.POR FELIPE BRIDA - BLOG CINEMA NA WEB
Últimos recados
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Mths Gonc
Tudo certinho
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Mths Gonc
Oi Felipe
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Flávia
Oi, bom?
Gostei do seu perfil e comecei a ler algumas análises tua dos filmes que eu já assisti e são muito boas.
Só uma dúvida, você já assistiu os filmes:
- A felicidade não se compra (1946) - Tem dublado e colorido no site "Lapumia . Org "
- Casablanca
- Aurora (1927)
Se não, recomendo MUITO! O primeiro da lista é o meu favorito e se gosta de histórias bonitas e emocionantes, recomendo fortemente (o final é a cereja do do bolo).
Mais uma fita autoral inusitada e vibrante de Fiona Gordon e Dominique Abel, casados na vida real, que dirigem, escrevem, produzem e costumam atuar em seus filmes. Depois de ‘Rumba’ (2008) e ‘Perdidos em Paris’ (2016), retornam com criatividade vivaz em ‘A estrela cadente’, uma comédia dramática poética com uma série de personagens diferentes numa aventura policial fora do comum. Um ex-ativista trabalha como barman no bar ‘Estrela cadente’ (papel de Abel) e guarda a sete-chaves seu passado sombrio. Até que um homem, vítima de um plano malsucedido dele, o reencontra desejando vingança. Fotografia, cenários e figurinos coloridos aliados a planos e direção de arte minimalistas dialogam com o cinema do finlandês Aki Kaurismäki, em que o burlesco e o verossímil se confundem.
Exibido no Festival de Locarno, o filme, uma produção França/Bélgica, estreou nesse fim de semana no Brasil, com distribuição da Pandora Filmes. POR FELIPE BRIDA - BLOG CINEMA NA WEB