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"Pegue meu eu, subtraia dele filmes e o resultado será zero" - Akira Kurosawa

"É curioso como as cores do mundo real parecem mais reais quando vistas no cinema" - Alex Delarge

Últimas opiniões enviadas

  • Klyvellan Vital

    Chamei um amigo para ver esse filme no Cinema da Fundação Derby, em Recife. Ele aceitou sem nem saber o que íamos assistir. Saímos debaixo de um toró de chuva em pleno domingo. A reação dele no início e no fim da sessão foi impagável.
    Love Lies Bleeding tem aquela estranheza que vemos nos filmes do David Lynch e do Cronenberg. É como ler um romance sem pudores da geração beat. Rose Glass não tem medo de abraçar o rídiculo, o grotesco e o indigesto. E a perfomance da Katy M. O'brian foi uma grata surpresa.

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  • Klyvellan Vital

    Que temporada incrível! Eleva ao máximo o material de A Vingança dos Sith sem apelar para a nostalgia fácil. Sim, poderiam apenas recriar cenas, inserir temas musicais clássicos sem se preocupar com a qualidade final do produto. Felizmente, Dave Filone optou por cronometrar acontecimentos do filme com a série e investir num clima de tensão pelo destino de alguns personagens. O arco das irmãs não empolga, mas também não atrapalha, funcionando como ponte para o arco do cerco em Mandalore (o mais esperado). Já o arco Bad Batch foi uma surpresa bastante positiva. A Disney acertou em ter finalizado The Clone Wars.

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    A cena final em que vemos Stormtroopers numa patrulha e um silencioso Darth Vader empunhando o sabre de Ahsoka Tano é simplesmente poética. Sem trilha sonora e sem diálogos, somos presenteados com um dos melhores momentos da saga.

    Esse é mais um comentário carregado daquele sentimento nostálgico. Comecei a assistir a série Star Wars: The Clone Wars em 2009, quando ainda era exibida pela extinta TV Globinho. Foram muitas pausas até conseguir assisti-la por inteiro. Como ainda não tinha TV a cabo, não consegui vê-la pela Cartoon Network. E pobre de mim que ainda não entendia de torrent, por isso recorria aos canais piratas para assistir as temporadas. Ah, infância...

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  • Klyvellan Vital

    Momento nostalgia:
    Mesmo ciente de todos os problemas da trilogia prequela, especialmente em A Vingança dos Sith, não consigo deixar de me emocionar sempre que decido revisitá-lo. Foi o primeiro Star Wars que assisti por inteiro, isso lá em 2005, quando meu pai alugou o DVD para assistirmos de noite na velha TV de tubo. Até então eu já tinha visto pequenos trechos de A Ameaça Fantasma nas exibições que faziam na emissora Band nas tardes de sábado. Ficava intrigado com o poster do filme nas locadoras do bairro, apresentando aquelas espadas de luz e uma figura em vestes negras, meio robô e meio samurai. Recordo-me de como fiquei impressionado com o início climático ao som da trilha sonora de John Williams e um enigmático letreiro em amarelo. Depois, as naves e os duelos com sabre de luz e aquela reviravolta “inesperada” envolvendo um certo escolhido. O violento duelo no vulcão – até então eu não atinava que o nome do planeta era Mustafar – havia se tornado referência para mim de como se filmar uma boa cena de ação. O tema Battle of the Heroes ficou na minha mente por dias. Na minha cabeça de criança, estava diante da maior obra feita no universo. Um pouco mais tarde assisti a trilogia original, bem como os outros dois filmes da trilogia prequel. Também veio a série Clone Wars que mudou a minha percepção sobre Revenge. De fato, não é a maior obra prima do universo, mas guardo esse filme com carinho no coração.

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    O fim da nostalgia:
    De todos os filmes da saga, Revenge é o que mais apresenta cenas de ação que se intercalam com uma trama política assustadora. Mesmo com os problemas no roteiro de Lucas, com diálogos amorosos péssimos, a obra consegue imprimir o tom épico necessário para contar a queda dos Jedi e o nascimento do maior vilão da galáxia. Se o Hayden Christensen não conseguiu passar todo o conflito de seu personagem, o mesmo não pode ser dito do Ewan McGregor como Obi-Wan Kenobi. O ator convence que estamos diante de um jovem Alec Guinness. Das coisas que mais incomodam nesse episódio, é a velocidade com que o jovem Anakin cede ao lado sombrio, indo de um futuro pai preocupado à um assassino sanguinário. Talvez com um texto mais bem escrito e uma atuação mais sólida, essa transformação seria mais aceitável. O relacionamento de Anakin e Padmé também continua insosso, com a Natalie Portman possuindo pouco tempo de tela.
    E devemos concordar que desperdício parece ter sido a regra por trás da produção, pois em apenas um filme dois personagens interessantes são descartados (sim, estou falando de Conde Dookan e o General Grievous). Afinal, a morte dos dois não levaria ao fim de guerra? O roteiro atribui importância para ambos, mas o descarta em cenas que estão mais preocupadas com a ação frenética e efeitos especiais caros. Na trilogia original, os duelos refletiam bem suas inspirações nos filmes de Western e no cinema de Kurosawa. Não eram um show de acrobacias sem diálogos. Assistindo as prequels hoje, é visível como os efeitos ficaram datados. Ao contrário do que Peter Jackson fez em O Senhor dos Anéis, casando digital e real, George Lucas optou pelo artificial em boa parte da produção. Claro, dos três filmes, diria que apenas o episódio III envelheceu de maneira decente. Não se pode negar como o planeta Mustafar ainda é convicente.
    Apesar dessas incoerências no roteiro e na direção, a trama orquestrada pelo Chanceler Palpatine mantém o interesse no que irá acontecer. Ian McDiarmid brilha na composição do seu personagem. Ao lado de O Império Contra Ataca, o episódio III é um dos mais sombrios da saga, com um momento extremamente gore nos instantes finais. Um outro aspecto positivo é a eficiência nos momentos nostalgia, usados de maneira orgânica na narrativa. Por fim, quando encaramos o duplo pôr do sol de Tatooine embalados pela belíssima Binary Sunset, uma sincera sensação de esperança e tristeza surge lá de dentro, pelo o que as prequels poderiam ter sido e pelo o que elas de fato são.

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