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Últimas opiniões enviadas

  • Jordison

    Segunda temporada de "Encantado`s" mantém as qualidades da primeira.

    Em meio ao sucesso da primeira temporada de "Encantado`s" na televisão por assinatura --- cuja estreia foi em novembro de 2022 e a exibição na televisão fechada entre maio e junho de 2023 ---, uma segunda já tinha sido encomendada e estreou na plataforma de streaming do Brasil em março deste ano. A receptividade do público seguiu em alta e sua entrada na grade da tevê aberta se deu em pouco mais de um mês ---- um intervalo muito menor. E dá para entender todos os motivos para o êxito da série.

    Na primeira temporada, o público conheceu o funcionamento do mercado e da agremiação Joia do Encantado, que dividem o mesmo espaço no estabelecimento da família Ponza, em uma mistura de personagens apaixonados por ambos. De dia, é Olímpia (Vilma Melo) quem administra o comércio, sucesso entre os moradores do bairro, localizado na Zona Norte do Rio de Janeiro. Quando anoitece, é hora de arrastar as prateleiras e abrir espaço para o samba, a maior inspiração na vida de Eraldo (Luis Miranda). E é encarando as adversidades e levando o dia a dia com leveza que esses irmãos mantêm a união para tocar os negócios herdados pelo pai, Geraldo Ponza, também interpretado por Luis Miranda.
    Depois do desfile apoteótico que emocionou a avenida, Olímpia, Eraldo e toda a turma enfrentam novos desafios. Se a disputa entre os irmãos foi a base da primeira temporada, agora, sem deixar de lado os conflitos da dupla,

    que passa pela sobrevivência dos seus empreendimentos para contornar os resultados negativos dos investimentos frustrados que fizeram, as relações familiares ganham diferentes camadas e histórias dos personagens que vivem no entorno dos protagonistas são aprofundadas.
    Mergulhando nas novidades da temporada, no mercado, Maria Augusta (Evelyn Castro), influencer digital e a mulher de Eraldo, salva o "Encantado`s" da falência e se autoproclama como gerente, sendo mais um problema para a cunhada, Olímpia. Já no bairro, a vilã da vez é Dalva (Eliane Giardini), que ocupa o lugar de Madurão (Tony Ramos), com objetivos que vão muito além da mera compra do terreno dos Ponza. Após ter aprontado com Eraldo e quase levado a Joia do Encantado ao rebaixamento no último episódio da primeira temporada, Madurão é rechaçado por Marlene Ponza (Dhu Moraes). A matriarca da família não aceita as desculpas do bicheiro, que acaba ridicularizado pela comunidade. Mas antes de ser enviado para um ponto menor, o mandachuva consegue articular sobre quem o substituirá na contravenção: entra em cena Dalva. A princípio, a chegada da mãe de Ceroto (Leandro Ramos) parece trazer alívio cômico para a série, mas as aparências enganam. O curioso é que Tony precisou se afastar da segunda temporada por conta das gravações intensas de "Terra e Paixão", onde vivia o temido Antônio La Selva. E Eliane Giardini, além de tê-lo substituído, ainda conseguiu emendar com a novela de sucesso de Walcyr Carrasco e, na pele da perversa Agatha La Selva, fez um trio grandioso com Tony e Gloria Pires (Irene La Selva). No primeiro episódio da segunda temporada, Tony e Eliane contracenaram brevemente, o que causou a lembrança imediata do folhetim das nove.

    A série fala de afetos, relações e superação com uma mistura competente de humor e leveza. Desta vez, além do núcleo familiar dos Ponza, a cada episódio ficam evidentes um pouco mais das relações e características das figuras que compõem tanto o supermercado como a Joia do Encantado. Com um elenco repleto de talentos, o caminho para a expansão desses personagens foi algo esperado e merecido. Há um foco na relação de Melissa (Ramille) e Ponza, além da nova relação de Melissa com Pedro (Dhonata Augusto). O agora namoro entre Flashback (Digão Ribeiro) e Pandora (Dandara Mariana) e uma espécie de trégua nos embates entre os irmãos Olímpia e Eraldo diante de Maria Augusta, que não deixa de ser um problema em comum, e até uma crise na dupla formada por Eraldo e Leozinho (Augusto Madeira). Também há uma boa sacada em abordar como é a rotina da comunidade nos meses em que não há nada sobre Carnaval.

    A sintonia entre Vilma Melo e Luis Miranda reflete bem o clima gostoso da série e Evelyn Castro segue como um dos pontos altos do elenco. Mas é até injusto destacar apenas alguns porque todos esbanjam talento e os personagens são carismáticos. Luellem de Castro diverte através do péssimo humor de Ana Shaula, Ludmillah Anjos traz toda a sua luminosidade para Crystal, Digão Ribeiro imprime uma pureza bonita demais ao Flashback e a entrada da maravilhosa Eliane Giardini e do ótimo Romeu Evaristo (Tião) deixou o time ainda melhor. Ainda merecem elogios Augusto Madeira, Dandara Mariana, Dhonata Augusto, Ramille, João Côrtes (Celso), Neusa Borges (Tiia Ambrosia) e Dhu Moraes. Vale citar também as deliciosas participações, como Clara Moneke revivendo a Kate de "Vai na Fé", Fabíula Nascimento, Paolla Oliveira, Késia, Welder Rodrigues, Tia Surica, Urias e até Regina Rouca.

    "Encantado`s" ---- com direção artística de Henrique Sauer e direção de Nathalia Warth e Naína de Paula ----, manteve as qualidades da primeira temporada na segunda e já tem uma terceira em andamento. Fruto do sucesso de uma história simples e desenvolvida com amor pelas autoras e criadoras Renata Andrade e Thais Pontes, que contam com a colaboração de Antonio Prata, Chico Mattoso e Hela Santana.

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  • Jordison

    Impressionante como não acontece NADA nessa novela. Semanas e semanas passam e tudo segue exatamente na mesma, onde até os diálogos se repetem. E a Globo jurou que seria um sucesso baseada no resultado de 31 anos atrás. Caiu do cavalo.Bem feito.

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  • Jordison

    O pior filme da franquia

    O terceiro filme de uma série pode ser um sucesso ou um fracasso. Há uma onda de “uau, chegamos até aqui?” por parte dos cineastas e uma onda de “Não acredito que eles estão fazendo outro” no público e, compreensivelmente, os cineastas e estúdios tentam ver se conseguem levar a série em uma direção diferente na finalização de uma trilogia. O problema é que, com essa mudança, embora entre em jogo certa admiração pelo risco, a mudança de rumo pode muitas vezes desperdiçar ou diminuir o que já foi construído a partir dos filmes anteriores e solidificar a decisão do cinéfilo de não procurar mais filmes daquela franquia. Aconteceu com a franquia Brinquedo Assassino e a franquia Halloween e, infelizmente, acabou acontecendo com Mad Max.
    A série, que começou com um filme de baixo orçamento mas bem realizado, conseguiu seu sucesso no segundo longa. O primeiro filme pegou o básico do cinema de ação e construiu o início de uma história distópica assustadora, embora um tanto leve e sem grandes momentos memoráveis. Sua sequência, no entanto, acelerou, trazendo um grande investimento em ação e cenários, afirmando formalmente o personagem titular de Mel Gibson como um herói importante do gênero de ação.
    O terceiro filme, Mad Max - Além da Cúpula do Trovão, faz uma abordagem no estilo Retorno de Jedi para a sequência, suavizando-a tudo, acabando com a violência do segundo filme, decorando-a com fantasias, tentando algo completamente diferente e, por fim, deixando reações extremamente divididas entre o seu público.
    O que antes era uma série sobre suspense e desordem no meio do nada se transformou em um filme que segue a fórmula de um épico ou de um conto de guerreiro clássico mas com pouco efeito. Além da Cúpula do Trovão se transforma em um filme de fantasias bobas e coisas que mastigam cenários, em vez de capitalizar o que tornou a franquia tão única e, muitas vezes, tão hipnotizante.
    Gibson retorna no papel titular, desta vez exilado no deserto por Aunty Entity (Tina Turner), a governante de Bartertown. Enquanto vagava pelo deserto, novamente tentando permanecer vivo e alerta em um mar de caos e desordem, Max se depara com o local da queda de um Boeing 747. As pessoas dentro do avião são membros de um culto de carga melanésia, muitos dos quais são crianças.
    Depois de proteger os aldeões do filme anterior, Max se confronta para tentar manter a ordem entre as pessoas e protegê-las, especificamente as crianças, dos perigos das gangues que espreitam no deserto. (Filme de ação cheio de crianças nunca dão certo).
    Mad Max - Além da Cúpula do Trovão parece um filme que conseguiu escapar do controle de George Miller e realmente escapou, já que o filme teve 3 roteiros diferentes e dois diretores foram creditados. O filme parece ter sido sequestrado pelas forças maiores de Hollywood, que, por sua vez, minimizaram toda a violência, recusaram temas mais sombrios e criaram um filme muito mais preocupado com a representatividade das pessoas do que com os perigos que espreitam no deserto. Isso seria compreensível se o filme não estivesse sobrecarregado por uma sensação geral de desconexão total com os filmes anteriores. Pouco interesse humano pode ser obtido desses personagens, e Max sente como se tivesse transcendido o reino de ser um enigma para um personagem completamente artificial, sem peso, e sem seus dilemas que tanto o atormentam, além de extremamente caricato, especialmente quando vestido com aquelas fantasias ridículas.
    Essa direção diferente do filme, equipado com cenas mais "alegres", até meio "Disney", totalmente distintas dos dois projetos anteriores. Faz o filme parecer o tempo todo um suspense de baixo risco, especialmente na parte intermediária do filme; em nenhum momento sentimos um perigo verdadeiro na história. Existem alguns momentos legais no longa, graças ao carisma de Mel Gibson, mas é apenas isso; sem a presença do astro, esse filme seria ainda mais esquecível.
    Finalizando, Mad Max - Além da Cúpula do Trovão sofre sob o peso de suas próprias ambições e ideias, criando efetivamente algo a partir de uma propriedade original que não existia para começar. Tenho certeza de que se você dissesse ao Max do primeiro filme que ele acabaria nas situações em que se encontra neste filme, ele riria de você.

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