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Últimas opiniões enviadas

  • Luan

    CHILD’S PLAY
    Direção: Tom Holland
    Ano: 1988
    Assistido em: 26/05/2024

    Chega a ser constrangedor ter que confessar algo assim, mas eu nunca assisti a nenhum filme do Chucky durante minha infância e adolescência, e só agora em 2024 que resolvi que era a hora de ir atrás do boneco mais famoso do cinema do terror. E honestamente, mesmo o filme estando bem longe de ser ruim, confesso que o maior sentimento que tive foi uma enorme frustração.

    Charles Lee Ray é um perigoso serial killer, que após ser fatalmente baleado pela polícia, utiliza um ritual de voodoo para transferir sua alma para o boneco Good Guy. Quando o pequeno Andy pede a sua mãe um boneco desses de presente de aniversário, a mulher acaba tendo acesso ao boneco com a alma de Charles, que irá se aproximar de Andy como seu novo amigo: o boneco Chucky.

    O grande problema desse longa é que ele é terrivelmente datado, você sente o cheiro de naftalina dos anos 1980, talvez para o final daquela década, e para o comecinho dos anos 1990, talvez ele fosse sim assustador, mas quando você tem uma certa bagagem, e com o passar dos anos acompanhou a evolução do gênero, é impossível não achar tudo que está em cena risível, e é justamente aí que está a questão, me diverti com toda a galhofa que estava assistindo, mas não fiquei apreensivo em momento algum, e sequer tive a sensação de suspense que esperava encontrar.

    Tom Holland (que não é o ator insuportável), nos entrega um filme bem elaborado, o boneco é muito bem trabalhado nas cenas, você vê que os efeitos práticos fazem toda a diferença já que mesmo passados mais de 30 anos as sequências ainda são funcionais, mas infelizmente em pleno 2024, não tem como você levar isso a sério, não dá para se assustar com um boneco de 50cm de altura, feito de plástico atacando adultos com um faca, portanto a melhor maneira de encarar esse filme, e levar ele como um enorme piada, e aí que tá o problema, não sei se a intenção original do Don Mancini e do Tom Holland fosse de fazer o público rir, mas é isso que o Chucky faz hoje em dia.

    O boneco nos proporciona cenas engraçadas, ele é bastante boca suja, mas em momento algum consegui entender como ele se tornou um ícone do terror, ele não tem a mesma aura ameaçadora de um Michael Myers, Freddy Krueger ou Jason Voorhees que tiveram em seus primeiros filmes ótimos momentos de terror. Chucky se tornou um ícone do terrir e eu até fiquei interessado em ir atrás das outras produções desse universo, mas dessa vez vou buscando pela piada, pela palhaçada e pela farofa e não por um clássico do terror como eu esperava que fosse.

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  • Luan

    FURIOSA: A MAD MAX SAGA
    Direção: George Miller
    Ano: 2024
    Assistido em: 24/05/2024

    Após o lançamento de Mad Max Beyond Thunderdome (1985), o mundo acreditava que George Miller já havia dito tudo que precisava dizer a respeito desse universo. Entretanto, 30 anos depois ele calou a todos provando que ainda há muito a ser explorado nesse futuro distópico. Mad Max Fury Road (2015) não só provou que ainda há muita gasolina para ser queimada nessa franquia, como também deixou bem claro o Miller é capaz de criar obras de uma qualidade imensuravelmente superior ao que estamos acostumados a ver nos cinemas. E de longe o maior destaque desse filme foi a Imperatriz Furiosa, personagem brilhantemente interpretada por Charlize Theron, que nos deixou tão encantados que imediatamente queríamos mais dela. Mas quando Miller anunciou um spin-off da Furiosa, sem a Theron, o público prendeu a respiração devido ao medo do que estava por vir pela frente, e agora, passados nove anos, aqui estamos para conferir Furiosa e para entender de uma vez por todas que em George de Miller nós podemos confiar.

    A pequena Furiosa é sequestrada de sua terra natal, o Vale Verde, o que leva sua mãe a uma busca desesperada para salvá-la. Entretanto, essa história não tem um final feliz, já que a mãe da menina é brutalmente assassinada pelo terrível Dementus, que mantém a pequena nas suas tropas. Quando o vilão faz um acordo com Immortan Joe, Furiosa é utilizada como garantia para que os planos de ambos os Lordes da Guerra sejam concretizados. Agora a pequena garota deverá sobreviver dentro das hordas de Immortan Joe, mas sem deixar morrer os seus sonhos de voltar ao Vale Verde.

    George Miller nos provou por A mais B que sim, ele sabe o que está fazendo, e que ele tem uma visão para o universo Mad Max muito sólida, Furiosa é tudo o que nós nem imaginávamos que seria. A história é longa, mais em momento algum cansativa, muito pelo contrário, senti que essas 2h30min passaram voando, e digo mais, saí do cinema pensando que se tivesse mais uma 1h de rodagem eu não me incomodaria nem um pouco, porque eu queria ver mais da pequena Furiosa sobrevivendo no meio dos War Boys do Immortan Joe, gostaria de ter visto mais da jovem Furiosa aprendendo com o Praetorian Jack os segredos da Estrada da Fúria, passagem de muito importância, mas que devido a duração do filme foram exprimidas no roteiro, e por isso sou super a favor caso o Miller queira lançar uma versão do diretor, mostrando muito mais desses pontos, e é claro da batalha entre as tropas do Dementus e do Immortan Joe, nem sei se o Miller chegou a escrever ou a filmar tais sequências, mas que deveria ter feito, isso deveria.

    E se você pensa que o fato de já sabermos o futuro da protagonista é um impeditivo para temermos por ela, você está muito enganado. Miller sabe manipular a nossa expectativa muito bem, nos deixando apreensivos sobre como e quando um certo acidente vai acontecer, nos levando a temer por ela o tempo todo, e pensar a que horas a surpresa virá.

    Quando o assunto é a parte técnica, infelizmente Furiosa não está no mesmo nível do anterior, aqui temos um uso muito maior de CGI, por um diretor que é conhecido por sua preferência para efeitos práticos, entendo que deve ter havido fatores externos complicadores como orçamento, a questão da pandemia que atrasou tudo, mas é perceptível que a qualidade está inferior ao anterior, outro que parecia sem muita inspiração foi o Tom Holkenborg, enquanto a trilha sonora de Fury Road é eletrizante e combina com perfeição com as cenas nos ditando a hora certa de sentir cada emoção, aqui ele ficou bem contido, não há nenhuma grande música, nem mesmo quando a história está em seu ápice a trilha não acompanha. Mas fora isso não há absolutamente mais nada que eu tenha a questionar, a história é excelente, o ritmo é maravilhoso, o elenco está afiadíssimo, a Anya Taylor Joy praticamente não fala, o que é comum aos protagonistas dessa saga, já que o Max também tem pouquíssimas linhas de diálogo em seus filmes, mas pelo olhar ela faz justiça a maravilhosa Charlize Theron, Tom Burke também está ótimo como Jack, Lachy Hulme segura demais o Immortan Joe eternizado pelo já falecido Hugh Keays-Byrne e a grata surpresa do filme ficou por conta do Chris Hemsworth no papel do vilão Dementus, não é que o cara sabe atuar minha gente, estou em choque! São anos e anos fazendo papéis horrorosos e caricatos e o Miller foi lá e botou o sujeito para atuar, E ATUAR BEM, estou sem acreditar até agora.

    Infelizmente não tive a oportunidade de assistir nenhum dos outro título da saga Mad Max no cinema, os três primeiros, eu não era nem nascido, e no último infelizmente o cinema da minha cidade estava fechado, mas tive a oportunidade de testemunhar Furiosa na telona, e foi muito satisfatório, a ação de George Miller é outro nível, é o tipo de filme que vai te deixar com a mão suando, vai te fazer arrepiar, e te deixar sedento por receber mais e mais. Espero que o velhinho mais porra louca do cinema mundial não demore mais nove anos para voltar a esse universo, que é o maior legado de sua carreira, e quem sabe, no futuro, ele possa trazer de volta Tom Hardy e Charlize Theron nos papeis dos nossos amados Max Rockatansky e Imperatriz Furiosa, porque convenhamos personagens tão poderosos precisam e devem estar sempre presentes nas telas.

    PS: Em Fury Road, Max e Furiosa aparentemente tem a mesma idade, mas aqui descobrimos que quando ela era criança a sociedade já tinha ido para as cucuias, só que no primeiro filme o Max já era adulto, e as coisas ainda não estavam tão feias quanto nos seguintes, ou seja, ou temos um gravíssimo erro de continuidade aqui, ou Max é muito mais velho do que parece, responde aí George Miller!

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  • Luan

    HOLLYWOODLAND
    Direção: Allen Coulter
    Ano: 2006
    Assistido em: 19/05/2024

    Quem é fã de cinema e fã de histórias em quadrinhos provavelmente já deve ter ouvido falar sobre a “Maldição do Superman”, uma série de tragédias que se abateram sobre os atores que interpretaram Clark Kent, seja no cinema ou na TV. E o pioneiro dessa sequência de desgraças foi o ator George Reeves, que teve uma morte para lá de controversa na década de 1950. Hollywoodland se propõe a tentar justificar e encontrar a resposta mais plausível para esse mistério que ocorreu há mais de 60 anos.

    O ator George Reeves é encontrado morto em sua casa e a polícia de Los Angeles imediatamente declara como suicídio. Entretanto sua mãe não se convence do fato devido a as estranhas conexões que Reeves possuía. Nesse contexto entre cena o detetive Louis Sino, que tentará provar a teoria de que Reeves não cometeu suicídio, mas foi assassinado.

    2006 foi o ano que Hollywood resolveu remexer nos esqueletos de seu armário, já que além de Hollywoodland nesse mesmo ano eles lançaram um outro filme chamado The Black Dahlia, do Brian De Palma, e que tentava solucionar a misteriosa morte de Elizabeth Short, que assim como o caso de Reeves, é outro mistério da velha Hollywood que provavelmente jamais encontrarão uma resposta. Mas além disso, essa duas obras possuem muito mais em comum, ambos possuem histórias interessantíssimas, sobre mistérios que assolam o imaginário dos fãs da sétima arte há muitas e muitas décadas, e ambos foram realizados de uma forma em que todo o seu potencial não fosse explorado, com filmes modorrentos e tediosos, que falharam em ser excelentes thriller.

    O grande trunfo aqui fica por conta do elenco, Adrien Brody, Diane Lane, Ben Affleck, Robin Tunney, Bob Hoskins e outros atores talentosos, que estão claramente dedicados aos seus papéis, mas que infelizmente receberam personagens que não foram bem escritos ou desenvolvidos, e nem bem trabalhados, aqui nós poderíamos ter um excelente clássico noir, caso o filme soubesse explorar todo aquele mistério, e toda a energia da Hollywood dos anos 1950, mas não foi o caso, o filme é apático se tornando sonolento, cansativo e tedioso ao longo de toda de sua exibição.

    Obviamente nunca saberemos o que de fato ocorreu com o George Reeves, já se passaram 65 anos do ocorrido e esse mistério ficou sem solução , talvez seja melhor assumirmos que foi de fato um suicídio, e que não há nenhuma teoria conspiratória no caso dele, mas o que é inegável, é que um ator que ficou tão marcado com um personagem clássico merecia um filme um pouco mais caprichado, principalmente da parte de Hollywood que gosta tanto de lamber seu amado tempo de glória, porém infelizmente esse daqui é bem aquém do esperado, e do que poderia ter sido.

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  • Marcos Davi Oliveira
    Marcos Davi Oliveira

    oi. quem eh esse homem jovem no gif da sua foto do perfil?

  • Martins
    Martins

    Muito grato!!

  • Miguel Pardal Alexandre
    Miguel Pardal Alexandre

    Oi gilberto, tudo bem? Te convido pro LOKI GEEK, um grupo sobre filmes, séries, animes, games, HQ e mangas onde você pode opinar, trocar experiências, receber indicações e muito+!

    A participação é totalmente aberta a qualquer um que tiver vontade, bastando respeitar os colegas e o ambiente seguro de ofensas que buscamos proporcionar.

    (se o convite aparecer como revogado, me avise).

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