Últimas opiniões enviadas
-
Que sátira maravilhosa!
Que o mundo editorial é um negócio que visa o lucro, isso não é novidade e nem espanta ninguém. Mas colocar os próprios escritores em meio às críticas e desnudar como de fato são preenchidas as lacunas dos negros no mercado, isso sim é uma boa crítica!
O contraste entre a vida pessoal do protagonista e aquilo que se passa ao público sobre os afro-americanos tem um reflexo muito forte no Brasil. É interessante perceber como se cria um preconceito para esconder outro anterior.
O roteiro é muito criativo, os personagens são muito bem construídos. O arco dramático do protagonista não é tão curvo, mas isso não estraga muito o longa. Ele começa o filme frustrado e termina da mesma forma, porém mais rico, mais famoso e... relativamente vendido ao mercado do show business.
As atuações são muito boas, todas muito convincentes.
A parecer ser unânime (lendo os comentários abaixo) que o final aberto deixou um pouco a desejar. Esqueceu-se dos demais personagens e, principalmente, do desfecho do livro premiado.Queria muito saber o que houve após a premiação.
No final, cheguei a me questionar (e ainda questiono) se tudo de fato ocorreu ou se tudo não foi apenas ele criando um roteiro ficcional de cinema.
-
Anticristo
2,2K Assista Agora
-
Assistido no Cine Clubinho Selecionados - 06/05/2024).
Quem é o anti-cristo no filme?
Segundo explicações que vi, seria a própria humanidade. Faz sentido, tanto por ser real quanto pela alegoria do filme.
Segundo longa do Trier que assisto e este é bem mais pesado que o anterior (Dogville). De fato um roteiro cheio de alegorias e metáforas, e uma visão interessante sobre culpa e perdão de si mesmo. De fato, a culpa por enlouquecer alguém.
Tecnicamente, o filme trás uma fotografia interessante, bonita, com uma câmera na mão em constante movimento, trocando constantemente o ponto de vista, às vezes até quebrando o eixo em uma ou outra cena de modo proposital para causar desnorteamento no espectador.
E, por fim, uma nota de destaque para a atuação da Gainsbourg, que rouba toda a cena.
Interessante pensar que é um filme com apenas 3 personagens e um deles está morto.
Enfim, é um bom filme. Eu gostei? Não!
Já fazem uns meses que terminei de assistir, já não me lembro bem para avaliar. Mas de modo geral, lembro que gostei bastante. A primeira temporada é bem melhor que a segunda, mas o conjunto da obra é muito bom.
O pano de fundo não agradou como eu imaginei que agradaria, mas o desenvolvimento do protagonista foi muito bem realizado.
A ideia do guerreiro que vira escravo não é nada original, temos muitos exemplos assim, mas a redenção nesta série é bem interessante.
O mais interessante pra mim foi ver uma série japonesa ambientada na Europa medieval, mais especificamente a na cultura nórdica. Uma proposta ousada para o Japão.