Raul Lima de Albuquerque

Tive a desventura de ter que lidar com uma mulher com transtorno de personalidade narcisista; foram 3 anos de uma vida inteiramente atormentada e atrapada, sendo assediado socialmente, psicologicamente, emocionalmente e, principalmente, espiritualmente; vi algumas várias cenas nos episódios que havia vivido igual ou semelhante e, mesmo assim, não fui tocado pela série, e não sei exatamente o porquê.

Acho o programa muito bem realizado, muito corajoso e com um final nada romântico, o que é ótimo. Gosto de várias coisas técnicas aqui e, comparando com as demais produções Netflix, essa aqui é realmente muito superior à média, que são, invariavelmente, desastrosas.

Acho que a verdadeira mensagem dessa serie é: vão a um psicologo e façam analise!

1ª TEMPORADA (01 á 26):
Apesar do piloto muito ruim, e dos primeiros episódios que não fazem um bom trabalho de situar e encantar a audiência, eu acredito que o que essa serie fez nos anos 80 com os animes é o equivalente ao que Twin Peaks fez com a TV nos anos 90 - e isso é um grande elogio!
Isso aqui é o não-anime, a série entrega o oposto do que entendemos da mídia, algo tão dispare da média da televisão, que é difícil fazer comparativos até mesmo com obras que possamos ver semelhança, como Star Wars, Star Trek, ou Game of Thrones, porque são descabidas; isso aqui é um novo modal, algo completamente novo.
Baita roteiro; trilha sonora majestosa; trabalho artístico cinematográfico.
Tô empolgado para o restante.
Me surpreendeu muito!
Realmente impressionante.

Miyazaki é um mago, bruxão da pesada, mesmo. Consegue fazer o efêmero ser fantástico, extraordinário. Artista invejável.