João Paulo

Assisti ontem no final da tarde no cinema e até que gostei. Confesso "Furiosa" demorou para me pegar, como filme de ação prende bastante, mas talvez por ser longo, acabe cansando um pouco. Eu gosto como essa ambientação do George Miller é rica em detalhes e expansão de universo. A Anya foi um acerto como Furiosa, assim como o vilão do Chris Hemsworth (que não senti tão canastrão). O legal aqui é o filme funciona bem como história de origem, mesmo que fique um pouco abaixo de "Estrada da Fúria" na minha humilde opinião. No geral, vale a pena ver na maior tela possível. Recomendo.

Ótimo filme! Confesso que "Rivais" demorou um pouco a me pegar, mas quando você começa a olhar os detalhes, o filme cresce e cresce muito. Luca Guadagnino exerce uma direção apurada, capturando tensão sexual e rivalidade em um filme que se eleva graças também a ótima trilha sonora. A química do trio principal exala em tela, com ênfase em Zendaya que simplesmente está incrível acentuando ainda mais o antagonismo de Josh O'Connor e Mike Faist em tela. Gosto muito da forma como a narrativa se desenvolve, a edição dinâmica faz o filme passar rápido e desenvolve bem a trajetória desses personagens numa mistura de poder, egoísmo e atração. No geral "Rivais" é um longa muito bom, daqueles que você fica hipnotizado a cada cena, numa mistura impecável de drama e esporte. Recomendo muito.

Gostei, achei bem interessante. A pegada baixo orçamento de "Biônicos" me lembra um pouco "Code 8", sem falar que levanta assuntos interessantes sobre pessoas deficientes num futuro distópico onde eles são os protagonistas em relação ao humanos não deficientes, pena que não existe um aprofundamento nestas questões. Ainda é legal ver um longa brasileiro com protagonistas negros guiando a narrativa que mistura sci-fi, ação e thriller criminal. É claro que tem lá seus clichês e diálogos sem inspiração, mas gosto que os personagens são cinzas, principalmente a protagonista, isso deixa a trama menos previsível. No geral achei a narrativa o suficiente para achar que Afonso Poyart acertou mesmo com todas as limitações de orçamento. Recomendo.