filmow.com/usuario/diegoferrreira
    Você está em
  1. > Home
  2. > Usuários
  3. > diegoferrreira
34 years Rio de Janeiro - (BRA)
Usuário desde Junho de 2020
Grau de compatibilidade cinéfila
Baseado em 0 avaliações em comum

Últimas opiniões enviadas

  • Diego Ferreira

    Se a primeira obra lançou as bases de um ambicioso universo de ficção científica, esta sequência oferece uma aventura mais completa e cativante.
    Kora, a heroína interpretada por Sofia Boutella, revela-se mais complexa e atormentada; flashbacks de seu passado nos permitem compreender melhor suas motivações e sua evolução. Os personagens secundários não ficam de fora, com arcos narrativos mais aprofundados e relacionamentos mais ricos.
    A boa surpresa é que finalmente é rítmico. Praticamente apenas ação na forma de combate muito impressionante (isso é incrível). E com o “toque Snyder” que privilegia o visual: é tudo questão de grandes efeitos, de demonstração, até de exagero para impressionar. Zack Snyder mais uma vez nos oferece sua assinatura visual reconhecível, com sequências de luta de rara violência e coreografias marcantes. Pessoalmente não me incomodou muito, conhecemos o personagem e seu estilo.
    Agora a surpresa desagradável. Essencialmente, observações que observei em minha análise da primeira parte. Principalmente a falta de originalidade no cenário. É tudo muito simplista, repetitivo e podemos adivinhar o desfecho da história com muita facilidade. A produção usa vários mecanismos de roteiro, muitas vezes beirando a implausibilidade. Mas eu ainda me divertiria mais assistindo essa segunda parte sem que os resultados gerais fossem muito elogiosos. Continuamos a ter muito pouco cuidado a todos os níveis, como se o prazo de entrega do produto fosse demasiado curto.
    O filme explora temas universais como liberdade, opressão, esperança e redenção com mais profundidade do que a primeira parte. A luta entre o bem e o mal está sempre presente, mas é matizada por reflexões sobre sacrifícios necessários e compromissos inevitáveis.
    Em última análise, do meu ponto de vista, é divertido, mesmo que às vezes eu ache que é muito travesso de uma forma muito improvável.

    Você precisa estar logado para comentar. Fazer login.
  • Diego Ferreira

    Filmes que tratam da delicada transição da infância para a adolescência estão entre os mais difíceis de filmar porque o material é incandescente e frágil. Restringir quem você realmente é porque se sente julgado aos olhos dos outros e, em última análise, aos seus próprios olhos.
    Lukas Dhont, o jovem realizador belga, é um fenômeno por si só. Por seu primeiro longa-metragem, Girl (2018), recebeu a Caméra d'Or no Festival de Cannes no mesmo ano de seu lançamento. Retornou a Cannes em 2022 com Close, e recebe o Grand Prix por seu segundo longa-metragem no qual o júri escolhe o segundo melhor filme, o filme com mais originalidade. É o segundo prêmio mais importante, ficando atrás apenas da Palma de Ouro. Até então com seus 31 anos.
    Ele atua como uma espécie de mágico da imagem, filmando a interioridade raramente. Que sensibilidade por parte de um cineasta talentoso com toda sensibilidade e autenticidade na história, no roteiro, na estética, na direção, na direção dos atores, nas suas colaborações técnicas, em um pouco de tudo que faz um filme no final.
    Esta forma virtuosa de filmar a infância ferida, roubada e destruída é única e forte como sempre. Do ponto de vista formal e também no campo das emoções, a criança aqui é rei, na forma de fazê-la captar a luz, de fazê-la correr num campo de flores, de filmar seu distúrbio emocional, e de captar o menor movimento, oscilação e indicação de rachadura.
    A fotografia é uma insanidade, a luz atravessa a tela e brinca com os movimentos dos corpos, numa poesia que quase nunca acaba. É um cinema que se vive mais do que se explica.
    O conceito de cinema que Lukas Dhont parece estabelecer aos poucos seria o das entrelinhas, dos pequenos toques, dos olhares e das palavras não ditas que vêm preencher personagens em busca de emoções, ou seja, o próprio espectador.
    Ou como o que o rodeia o “entrar na linha”, e o impede de se mostrar, de vivenciar verdadeiramente as coisas, seja na amizade ou no luto. Uma delicada exploração da adolescência e da intimidade, servida por um elenco impecável. Um melodrama duro e comovente sobre a busca de si mesmo.

    Você precisa estar logado para comentar. Fazer login.
  • Diego Ferreira

    “Furiosa: Uma Saga Mad Max” lembra a todos que o rei do deserto pós-apocalíptico permanece e continuará sendo George Miller. Imbatível e único no gênero, o diretor de 79 anos mais uma vez dá um tapa na cara como raramente vemos nas telonas, retomando a personagem Furiosa interpretada por Charlize Theron no filme anterior para contar sua gênese em um épico de vingança furiosa, demente e imortal em que os pilares essenciais da terra inculta estarão envolvidos com o cheiro de sangue, metal, suor e sujeira levantados em seu rastro.
    E o resultado é mais uma vez incrível, desviando figuras míticas para modelá-las no bestiário cada vez maior deste futuro bárbaro, onde o destino desfeito de uma menina se mistura com a busca desesperada por um tão sonhado Jardim do Éden por todos, onde se encontra o Jardim do Éden. A sede de vingança da mulher em que torna-se pouco a pouco a pedra angular de uma impiedosa guerra de clãs, onde o perigo permanente deste mundo caótico aumentada a mais leve das suas emoções transmitidas através de jogos de olhares de intensidade avassaladora, onde o ataque a um o comboio rodoviário torna-se simplesmente uma sequência de ação insana, deixando-nos com um sorriso feliz de admiração diante da loucura perpétua de sua encenação e das ideias que nos mantêm em estado de fascínio total (aí também se condensa toda a abordagem do próprio filme, fazendo com que Furiosa passe de peão a peça central desta fase), onde nos vemos sugados pela força de uma relação inesperada que se tornou o único refúgio de luz na depravação ambiental, onde as provações forjam a alma e o corpo mutilados daquela que se tornará A guerreira que cruza o caminho de um certo Max... Em suma, onde "Furiosa" simplesmente pulveriza tudo o que foi feito em termos de um universo pós-apocalíptico desde “Mad Max: Fury Road” simplesmente.
    A impressão é que saímos atordoados, ainda ouvindo ao longe o sopro das tempestades de areia, o rugido dos motores de estruturas metálicas de todos os tipos, o riso degenerado de seus donos, as diatribes egocêntricas de um Chris “Dementus” Hemsworth que se tornou o inimigo a ser morto para aliviar um sofrimento que não pode mais ser aliviado ou mesmo a respiração rouca de um Immortan Joe mestre de sua Cidadela no meio de sua prole congênita. Para além das suas palavras, raras mas essenciais, o que fica na nossa cabeça mais do que tudo são estes olhares de uma Anya “Furiosa” Taylor Joy possuída pelas chamas da raiva e determinação de sua heroína em vez das faíscas de esperança que ali se extinguem.
    Obviamente, poderíamos nos encolher diante de certos fundos verdes com qualidade às vezes aleatória, mas tudo isso é varrido, vaporizado por essa sensação de que só Miller pode nos oferecer tal auge do cinema. Pararemos aqui o nosso ditirambo, palavras não são suficientes para descrever tal espetáculo, você tem que ver por si mesmo. Corra e descubra Furiosa: A Mad Max Saga.

    Você precisa estar logado para comentar. Fazer login.
  • Edkalume
    Edkalume

    Tudo certo Diego?
    Escrevendo pra saber se você teria interesse de participar de um grupo de whatsapp sobre cinema.
    Se sim, me dá um toque e a gente conversa.

  • Olympia
    Olympia

    Hey Look my HOT photo and video My exclusive content here https://v.ht/75646473

  • Alan Guimarães
    Alan Guimarães

    Olá, Diego, obrigado pela curtida da minha lista de História Geral e espero que tenha gostado, mas tem também as minhas listas complementares de filmes sobre História do Brasil e também do Oriente Médio, espero que você goste também. Abraços.

Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.

Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.