Últimas opiniões enviadas
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Ah, senti sua falta, Paddington. O jovenzinho, vivendo aquela vida de lixeira.
"É muito bom ser uma lixeira."Eu não estou bem. Minha cabeça não está bem. Nunca está bem, mas hoje não foi fácil. Então eu precisava dessa reconexão, do encanto do Paddington de Paul King.
É um filme ridiculamente perfeito. “Ridículo” porque é o exemplo menos esperado de um “filme perfeito”. Há um elitismo nisso, mas Paddington 2 mostra a perfeição na simplicidade. É uma estrutura de roteiro simples, arcos de personagens simples, mas simplicidade feita com perfeição e, acima de tudo, com amor e diversão. É visível como foi divertido criar isso, trazer isso para o mundo.
Cada personagem tem mais de um payoff, brilhantemente estabelecidos desde o início, como no primeiro filme. Na verdade, é muito raro que todos os papéis coadjuvantes tenham tanto impacto e foco. Cada pequeno personagem é memorável, posso basicamente dizer todos os nomes dos amigos de Paddington da prisão, em ordem, como ele fez naquela cena maravilhosa em que os Browns os conhecem.Gostaria de apontar o quão extremamente semelhantes são Paddington e Superman. Ambos imigrantes que foram criados pelos mais perfeitos e amáveis pais adotivos, que saem de casa e vão para a cidade grande alegrar e inspirar a vida de todos ao seu redor, e são alvo de ciúmes de homens ricos que buscam a adoração dos outros sem se importar com eles.
Hugh Grant é um ator perfeito e esta pode ser realmente a melhor atuação de sua carreira, definitivamente a mais icônica para mim, ao lado de Magnatas do Crime, em que ele diz “J. K. Rowling” mil vezes. Seu timing cômico é brilhante, como sempre.
E não só é um filme brilhantemente escrito, Paul King tem um estilo, tem uma mise-en-scène impactante que vive na minha mente gratuitamente 24 horas por dia, 7 dias por semana. É lindamente filmado, com trabalho de câmera expressivo e cores vibrantes, e lindamente editado. Um elemento de edição que considero bastante esquecido é o impacto emocional que um corte pode ter. Se você SENTE algo profundo por um corte, então pode apostar que é uma edição brilhante. Além disso, o figurino é fantástico, beirando o cartunesco, assim como vários elementos do filme, e é isso que torna tudo mágico.
Simplesmente uma masterclass de cinema absolutamente perfeita.
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Todo diretor tem um filme que o povo não gosta tanto, o filme pode não ser necessariamente mal visto, só é meio esquecido. E eu sempre acabo amando esses filmes na carreira de todo diretor que eu me aprofundo.
Amei demais, de verdade. A mistura de gêneros flui tão bem quanto na maioria dos do Almodóvar, o melodrama misto com uma comédia dark com elementos Hitchcockianos, com twists relativamente previsíveis mas essa é a graça... justamente isso. Um melodrama que traz conforto e desconforto. Um estudo peculiar (e pervertidinho como é de costume do Pedrinho) sobre relações de mãe e filha.
Victoria Abril arrebenta demais aqui, de verdade. Fica fácil junto dos meus preferidos do Almodóvar, lá em cima com Tudo Sobre Minha Mãe, Volver e Abraços Partidos.
Quando começou a cena de dança na cadeia o filme me ganhou mesmo, desculpa.
Últimos recados
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victor hugo
aaaaa
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Pedro Douglas
Só assim mesmo pra deixarmos de ir ver os lançamentos de Bollywood, kkkk
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Pedro Douglas
Droga, logo esse ano que estava empanhado pra isso ;(
Estão adiando é tudo, é capaz de não haver lançamentos nos próximos 2 meses.
E parando pra pensar, é bizarro imaginar um cenário assim dentro dos cinemas ein?!
Tudo bom tirando a tela verde no episódio final. Tela verde bem bem bem bem bem bem merda mesmo num nível absurdo de bosta.
Mas de resto continuo adorando a mitologia de Chucky puramente insana, e todos os comentários claramente anti-americanos nessa temporada são tão admiráveis que eu não faço ideia como isso sequer saiu do papel.
Tomara que tenha uma quarta (e última) temporada, ou filmes finalizando a história.
P.S.: Por favor coloquem a Aubrey Plaza nesse negócio linkando o remake de 2019 com a franquia clássica.